segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MONITORIZAÇÃO DO COMPOSTOR



A reciclagem de resíduos vegetais, submetidos ao calor intenso da oxidação e ao metabolismo dos microrganismos durante alguns meses, designa-se compostagem. É possível obter um bom adubo orgânico recorrendo à reciclagem dos resíduos orgânicos produzidos pela escola na cantina e / ou zonas verdes. Esta fertilização orgânica constitui sem dúvida a mais indicada para uma horta biológica, visto ser isenta de qualquer resíduo de síntese química. Consiste no ato de adicionar ao solo um suplemento de nutrientes para repor aqueles que as plantas já gastaram numa cultura anterior ou para aumentar o seu rápido crescimento.
Como resultado do processo de compostagem obtém-se uma substância homogénea, de cor castanha, aspeto de terra e com um odor agradável a floresta, a qual se designa composto. O composto final fornece ao solo os nutrientes já em formas facilmente assimiláveis pelas plantas, para além de estimular e alimentar grande diversidade de organismos e microrganismos que, mais tarde, quer mortos ou vivos, alimentam e beneficiam de outro modo as plantas.
O processo de compostagem mais indicado para o caso de uma horta escolar, é o tipo de compostagem em pequena escala, a compostagem doméstica, que é feita em pequenos recipientes e que não exige grande quantidade de resíduos orgânicos.
O compostor funciona como um pequeno “armazém” de matéria orgânica que por estar confinada a um espaço reduzido, constitui um local ótimo de desenvolvimento de uma grande quantidade e variedade de microrganismos e outros seres vivos que ali vão desenvolver a sua atividade, contribuindo para a transformação dos diferentes materiais orgânicos numa matéria homogénea – o húmus ou composto.
Para produzires o teu próprio composto segue as seguintes instruções:
  1. Instalação do compostor – instala o compostor sobre o solo nu, debaixo de uma árvore de folha caduca, por forma a evitar temperaturas elevadas durante os meses mais quentes ou temperaturas demasiado baixas durante os meses mais frios. Este deve ainda ser, sempre que possível, instalado perto da horta, num local do pátio da escola onde não haja o perigo de atos de vandalismo.
  2. Materiais para o compostor – para que este processo decorra de forma correta e rápida é importante procederes à colocação dos materiais no compostor em várias camadas, intercalando materiais secos (folhas e ramos) com materiais húmidos (resíduos verdes).
  3. Fatores a controlar no processo de compostagem – um dos fatores a ter em conta no processo de compostagem é a temperatura. Deves efetuar medições de temperatura periodicamente, por forma a verificar se a sua variação ao longo do processo produz uma curva de temperaturas que se carateriza por uma rápida subida até valores de aproximadamente 70 º C, seguida de um decréscimo. Este controle deve ser reforçado nos meses em que a temperatura é mais baixa. Outro fator a ter em conta é a humidade. Deves regar os materiais colocados dentro do compostor sempre que verifiques que estes apresentam aspeto seco. No entanto, deves evitar a rega excessiva pois a humidade em excesso é responsável pela libertação de odores desagradáveis. Para verificar se a nossa pilha de composto tem o teor de humidade adequado pode proceder-se a um pequeno teste empírico que consiste basicamente em apertar na mão uma pequena porção de composto. Caso a água contida neste escoar, sob a forma de gotas, podemos considerar que o composto possui o teor de humidade adequado; se escoar em fio, tem uma humidade excessiva. O último fator a ter em conta no processo de compostagem é o teor de ar presente na pilha de composto. Dado que este processo decorre fundamentalmente em meio aeróbio, deves revolver periodicamente a pilha do composto com o auxílio de uma forqueta de arejamento, incorporando o ar necessário à execução do processo e evitando a existência de cheiros desagradáveis.               
  4. O composto está pronto – após 4 a 12 meses do início deste processo tens um composto razoavelmente maduro, podendo constatar-se tal situação pela observação de um conjunto de caraterísticas indicadoras de tal estado: apresentação de um aspeto homogéneo, semelhante a terra, cor castanha, cheiro a floresta. Para além das caraterísticas referidas anteriormente, podes ainda considerar que o composto está pronto a ser utilizado quando se verifica que após regares abundantemente este, passadas 48 horas a sua temperatura inicial não sofre qualquer alteração.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

RECUPERAÇÃO DO SOFÁ CONSTRUÍDO COM GARRAFAS PET

 
Após dois anos de utilização contínua e ininterrupta - diríamos mesmo que este foi um dos assentos mais utilizados na nossa escola nos últimos dois anos - o nosso sofá, construído com garrafas PET há dois anos por um grupo de alunos do 8.º A, no âmbito da extinta Área de Projeto, estava já a precisar de uma recuperação. Foi o que fizeram agora os alunos do Clube Eco, imprimindo à obra dos seus colegas (alguns dos quais já não frequentam a nossa escola) uma nova vida, preservando porém todo o traço original. Porque recuperar é preciso!
  
  


 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SINALÉTICA DOS CANTEIROS DE ERVAS AROMÁTICAS


Os nossos canteiros de ervas aromáticas já estão de certa forma mais protegidos. Depois da fase de adubamento a que foram sujeitos e da sementeira em caixotes para posterior transplantação das novas plantas para os mesmos canteiros, espera-se que até ao final do ano letivo recuperem o vigor de anos anteriores, com pelo menos seis espécimes de plantas aromáticas cultivadas. Para isso é fundamental que os alunos não se desloquem ou permaneçam naquele espaço, tendo para tal sido elaborada, no Clube Eco, sinalética indicativa disso mesmo: é estritamente proibido brincar ou fazer o que quer que seja junto aos canteiros de ervas aromáticas.
Capisce?  
               

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CONCURSO: CONHECES O ECO-CÓDIGO DA TUA ESCOLA?


O Eco-Código – um dos sete passos da metodologia do programa Eco-Escolas – constitui uma espécie de declaração de objetivos, um conjunto de "mandamentos" que deverão ser traduzidos em ações concretas a adotar por toda a comunidade escolar. Esta "declaração de objetivos" deve abarcar as temáticas da água, resíduos, energia, biodiversidade e alterações climáticas, entre outras como a floresta, transportes, mar ou agricultura biológica.
Como bem deves saber – esperamos nós! – a nossa Escola também possui um Eco-Código (cujo cartaz encontra-se afixado no painel Eco-Escolas, localizado no 5.º piso). Assim, de hoje até ao dia 28 de fevereiro (inclusive) desafiamos-te a indicares três dos "mandamentos" (frases inscritas no cartaz) que integram o Eco-Código em vigor na nossa Escola. Se o conseguires habilitas-te a ganhar filmes em DVD, jogos para PlayStation ou uma Pen Drive Eco-Escolas (2 G).  
Participa, deixando o teu comentário abaixo!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

DOAR TINTEIROS: REDESCOBRINDO O PRAZER DE DAR



Neste momento, e salvo decisão em contrário do Conselho Eco-Escola, que reunirá brevemente, todos os toners e tinteiros que a nossa escola vem angariando desde há quatro anos a esta parte têm sido entregues – e bem, ressalve-se – à Fundação do Gil, no âmbito de uma campanha de recolha de tinteiros e toners usados que vem sendo promovida por aquela instituição desde 2004. Esta campanha constitui uma forma de angariação de fundos para o desenvolvimento e alargamento dos projetos e atividades da Fundação do Gil, com o intuito de que, com a ajuda de entidades aderentes como a nossa escola, aquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) possa atingir mais facilmente os seus objetivos (mais informações aqui).
No entanto, todos sabemos, o momento atual é de extremas dificuldades para várias instituições de cariz social que, tal qual a Fundação do Gil, vêm desenvolvendo projetos de indiscutível mérito solidário junto de público-alvo diverso mas igualmente desfavorecido, casos da “AMI -Assistência Médica internacional”, dasAldeias de Crianças SOS”, da “ANEM - Associação Nacional de Esclerose Múltipla”, da “APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima” ou da “APH - Associação Portuguesa Hemofilia”.
Assim, na perspetiva de que todas estas IPSS’s desenvolvem um nobre e importante trabalho de cariz solidário junto daqueles que mais precisam, julgamos que a melhor decisão, face às diversas solicitações que vimos recebendo, seria apoiar todos e cada um de forma proporcional, repartindo o produto da nossa campanha por todos, já que, como bem sabemos, todas estas instituições precisam da nossa ajuda para manterem a sua atividade. Sugerimos assim uma “espreitadela” à página web do projeto “Doar Tinteiros”, aqui.
Na próxima reunião do Conselho Eco-Escolas veremos então qual será o encaminhamento a adotar para o produto da nossa campanha.   
    

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"VELAS POR ÓLEO" ARRANCA EM MARÇO NA NOSSA ESCOLA

Uma pequena máquina permite reutilizar o óleo alimentar usado aplicando-o na realização de velas mais sustentáveis. Com a ajuda de uma pastilha, a máquina – oferta às escolas inscritas – transforma óleo numa bonita vela decorativa de cheiro, que, quando em combustão, tem uma emissão praticamente neutra de dióxido de carbono (ao contrário do que sucede com uma vela normal, que usa parafina). Estas velas ao não utilizarem parafina na sua constituição, permitem que poupemos o ambiente pois as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera serão menores.
Um dos grandes problemas atuais deve-se ao facto de muitas pessoas, não quererem ter o trabalho de transportar as garrafas de óleo usado até aos pontos de recolha, despejando este produto no sistema de esgotos que por sua vez irá contaminar milhões de litros de água.
Outra grande vantagem deste produto é o facto de podermos reutilizar este óleo usado na confeção de alguns alimentos, evitando que as pessoas o despejem no ralo do lava-louça.
A nossa escola já está inscrita no projeto faltando-nos de momento “apenas”angariar verba para o investimento inicial. É que as pastilhas, que dão cor e cheiro perfumado, compram-se cada uma a 1,40 € +IVA (dá para 7 velas cada uma) num pacote com o mínimo de cem. Assista ao vídeo demonstrativo do processo.
 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CONCURSO DE IDEIAS – FAZ DE CADA CINZEIRO UM JARDIM


No âmbito da Conferência Internacional sobre Prevenção e Controlo do Tabagismo, que vai ter lugar em Lisboa, de 14 a 15 de novembro de 2013, a Faculdade de Medicina de Lisboa e a Universidade do Minho, em colaboração com o Programa Eco-Escolas e a Direção-Geral da Educação, estão a lançar um “Concurso de Ideias” na temática da prevenção e controlo do tabagismo. A apresentação pública das ideias que obtiverem as melhores pontuações será realizada a 31 de maio de 2013, para celebrar o “Dia Mundial sem Tabaco”.
Este concurso tem por objetivo estimular a participação dos jovens, de qualquer nível de ensino, em iniciativas que contribuam para um mundo sem tabaco, em linha com o Artigo 12.º da “Convenção Quadro da Organização Mundial de Saúde para o Controlo do Tabaco”.
Com este concurso, espera-se promover o aparecimento de ideias para projetos sustentáveis de intervenção local nas comunidades em que os jovens se inserem, seja a Escola, ou a sua envolvente. Espera-se também que estes projetos, uma vez concretizados, possam vir a traduzir-se em ganhos efetivos de sensibilização pública para a prevenção e controlo do tabagismo.
Este “Concurso de Ideias” tem âmbito nacional e é dirigido aos jovens de todos os níveis de ensino, organizados nos seguintes níveis:
1.º - Ensino Básico (1.º e 2.º Ciclos);
2.º - Ensino Básico (3.º Ciclo) e Ensino Secundário;
3.º - Ensino Superior.
Exceto para o 3.º nível, cada grupo deve integrar um ou dois professores, os quais podem participar num máximo de 3 grupos. Não se define limite para o número de grupos concorrentes em cada Escola.
Para concorrer, cada grupo tem de se registar em www.fm.ul.pt/tobacco-conference e obter aí o regulamento e formulário do concurso, após o que deve preparar e submeter online a “Ideia” a concurso, para o desenvolvimento de um projeto de prevenção e controlo do tabagismo.
As três propostas melhor pontuadas em cada nível etário serão premiadas com prémios pecuniários, a atribuir ao grupo-autor, para implementação do projeto de concretização da “Ideia”. Os elementos dos grupos vencedores receberão ainda um prémio individual alusivo ao evento.
Os prémios a atribuir às melhores propostas em cada escalão serão de:
  • 1.º prémio - 750 €;
  • 2.º prémio - 500 €;
  • 3.º prémio - 250 €;
Datas a reter:
  • 18 de fevereiro de 2013: Data limite para registo no site.
  • 18 de fevereiro de 2013: Data limite para submissão de propostas.
  • 19 de março de 2013: Data de divulgação das avaliações.
  • 31 de maio de 2013: Celebração do “Dia Mundial Sem Tabaco”, com entrega dos prémios e apresentação das “ideias” premiadas.
Mais informações aqui.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PASSATEMPO MENSAL - SER ECO COMPATÍVEL (FEVEREIRO)

Tal como havíamos informado aqui, o Serviço do Parque Natural da Madeira está a promover mais um passatempo / concurso mensal de escrita criativa, através do seu site www.pnm.pt e da página do projeto Eco compatível www.lifeecocompativel.com. À semelhança dos anteriores concursos de escrita criativa promovidos pelo SPNM, baseia-se na construção de uma frase que inclua obrigatoriamente as palavras publicadas no seu site e que mudarão mensalmente. Consulte o regulamento desta iniciativa aqui.
Mês de fevereiro, palavras obrigatórias: Mar; lixo; Vida Marinha; Ilha da Madeira e Pesca. O prémio para o vencedor deste mês é um cinzeiro de bolso.

PS: Aproveite e clique na imagem para jogar ao "ser Eco, agir pelo nosso futuro"!

 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CONCURSO ECO-REPÓRTER DA ENERGIA

O desafio “Eco-repórter da Energia” visa a motivação para a realização de trabalhos de reportagem em torno do tema energia, na região em que se localiza a escola.
A proposta é a da realização de um conjunto de investigações locais em torno da eficácia e eficiência com que utilizamos a energia. Os temas poderão ser diversos: das energias renováveis, aos hábitos de consumo; dos hábitos de mobilidade às implicações em termos de alterações climáticas. Os tipos e formas de energia, as suas origens, a sua produção e consumo, ou as consequências resultantes da sua utilização, são exemplos da multiplicidade de enfoques em que pode incidir a investigação do eco-repórter da energia.
O importante é encontrar um tema-problema que possa ser investigado a nível local, através de entrevistas, inquéritos, medições, etc. O objetivo será o de dar a conhecer casos e exemplos concretos relevantes a nível local/regional.
Esta iniciativa tem como objetivos: estimular nos jovens o interesse pela investigação e compreensão dos temas energia e ambiente, motivando-os para a investigação local; desenvolver competências na área da investigação (inquérito, entrevista), e comunicação sob formato jornalístico; incentivar a produção de trabalhos jornalísticos de qualidade, em formato vídeo; promover a comunicação na comunidade local, nacional e internacional dos temas relacionados com a energia; contribuir para uma (in) formação crítica, na área da sustentabilidade energética e ambiental; contribuir para o desenvolvimento de cidadãos informados, participativos e com espírito crítico.
As peças jornalísticas produzidas, destinar-se-ão à comunicação social local, regional, nacional ou internacional (internet). Definição do Trabalho: o vídeo não deverá exceder os 3 minutos. Alerta-se para alguns cuidados na recolha de imagens (recomendando-se o uso de tripé) e som bem como na construção e montagem do vídeo, que deverá reportar uma história onde o tema energia esteja presente. Os trabalhos a apresentar a concurso deverão ser acompanhados de memória descritiva e identificação, breve texto, realizado pelo(a) professor(a), explicativo da forma como se desenvolveu o trabalho (máximo uma página A4).
A identificação deve ser clara: a identificação completa da Escola, do(a) professor(a) responsável e nome dos alunos (ou turma).
Podem apresentar trabalhos as escolas inscritas nas redes Eco-Escolas ou Jovens Repórteres para o Ambiente. Existem dois escalões: 1.º Escalão – até aos 15 anos e 2.º Escalão - dos 15 aos 21 anos.
Os originais dos trabalhos deverão ser apresentados a concurso até 30 de maio de 2013.
Mais informações disponíveis aqui.